“A mente faz, o corpo obedece.”
“Os grandes campeões começam o seu trabalho e a sua jornada por suas mentes”.
Sim, isso tudo é verdade e essas são umas das frases mais verdadeiras do mundo e uma das frases as quais você não pode morrer sem antes sentir o real significado. Mas, seria a mente tão importante assim para o fisiculturista e para o praticante de musculação de uma maneira geral? Poderia a mente interferir em aspectos os quais pudessem beneficiar ou simplesmente aniquilar as respostas de seus treinamentos de musculação?
Para que você tenha total esclarecimento desses pontos, hoje falaremos a respeito do quanto a mente pode (ou não) mexer com seus resultados na musculação e, ao mesmo tempo, traremos formas (caso ela tenha interferência) de que você entenda o quanto necessita (ou não) saber controla-la para conseguir atingir seus objetivos de maneira bastante específica, mais rápida e principalmente consolidada.
A mente é a principal construtora das coisas
Se você gosta da cultura oriental ou mesmo já viu algo a respeito, deve perceber que esse “lado do mundo” costuma ser conhecido por sua dedicação, esforço, trabalho duro e persistência nas coisas. Se isso não fosse verdade, após a Segunda Guerra Mundial, o Japão não teria se reconstruído após toda sua destruição, se tornando ainda uma das 10 maiores potências econômicas do mundo inteiro e um dos países com maior destaque científico e tecnológico também. Todavia, isso remete diretamente ao pensamento de que, se você também gosta ou conhece algo a respeito da cultura dos orientais, deve saber também que eles são muito movidos pela filosofia de vida a qual levam, regrada por aspectos como a concentração, a disciplina e o uso do poder de sua mente para autocontrole e manipulação de variáveis as quais possam utilizar a seus favores. Dito de outra forma, eles usam o poder da mente. Isso é tão verdade e tão eficaz que, inúmeros estudos atuais mostram a influência que há da mente sob os aspectos da vida e o quanto eles podem interferir negativa ou positivamente nestes. E é óbvio que isso se reflete também à musculação. O poder da mente está ligado com a concentração, com a abstenção de prazeres momentâneos, com o controle da dor, com a busca incessante por resultados ou mesmo pela qualidade a qual você faz as coisas procurando se dedicar mais ou menos.
A mente é tão influente para um praticante de musculação e, principalmente para um atleta, que hoje existem ciências as quais unicamente estudam esse aspecto com finalidades ligadas ao esporte. Entre essas disciplinas, está a psicologia do esporte, a qual é estudada até mesmo na graduação do curso e Educação Física.
A mente define o sucesso ou o fracasso de um atleta em sua preparação e, claro, mesmo em sua competição. É possível obter grandes nomes do fisiculturismo, por exemplo, os quais tiveram carreiras incríveis, mas pararam de um jeito absurdo e hoje conseguiram estragar seu corpo de tal forma a qual pensamos que há algum tipo de distúrbio. Infelizmente aqui não cabe citar nomes, mas tenho certeza que você sabe de alguns deles.
A mente está fortemente associada com o fato de construir coisas: conceitos, verdades, aceitações e mesmo, construir aquilo que queremos. Se não estamos com ela devidamente alinhada, certamente ela passará a ter um poder destrutivo e não construtivo, fazendo com que seus resultados, portanto, sejam totalmente aniquilados.
A mente e sua influência nos aspectos físicos
A mente não tem caráter apenas de construir seus pensamentos, mas ainda, ela tem interferência direta com a capacidade de modificar seu físico por mecanismos fisiológicos. E isso é tão verdade que, por exemplo, cada vez mais vemos pessoas com doenças psicossomáticas.
O desencadeamento de pensamentos ainda não e algo bem elucidado pela ciência, apesar de muito estudado. Pode-se partir do princípio que determinadas situações fisiológicas nos fazem sentir de determinada forma e, portanto, passamos a desencadear pensamentos. Porém, há também correntes as quais mostram que o pensamento vem primeiro e, portanto, devido a isso determinadas situações fisiológicas passam a existir no corpo.
De uma forma ou de outra, a mente estará influente. No segundo caso, diretamente, enquanto ela pode fazer com que o corpo reaja de determinadas formas diante a pensamentos e sentimentos diferentes. Mesmo no primeiro caso, por mais que ela não seja o ponto de partida, ela exercerá influência subsequentemente fazendo, portanto, com que o corpo também tenha suas determinadas reações.
A verdade é que o controle da mente é fundamental para manter o corpo sadio e, portanto, para um bom desempenho físico também. E os grandes treinadores, por exemplo, sabem o quanto ela é influente. Alguns vídeos dos bastidores do Mr. Olympia, ou melhor, particulares do hotel em que o atual Mr. Olympia Phil Heath estava nos seus primeiros Mr. Olympia conquistados, mostram a preocupação que Hany Rambod, seu treinador estava com o estado de estresse em que Phil se encontrava. E, ele mesmo disse que os níveis de cortisol poderiam se elevar tanto, caso ele não se acalmasse, que prejudicariam todo o seu físico. (Lembre-se de que o cortisol é tanto catabólico para a massa muscular, quanto pode depletar os níveis de glicogênio muscular.)
É óbvio que um praticante de musculação o qual está estressado, não está concentrado em seus objetivos, está sem foco tende a não ter bons resultados na musculação. E é claro que isso interferirá em seus treinos e, consequentemente na obtenção de seus objetivos.
Se sua mente não estiver devidamente consolidada no que ele deseja e se o ambiente externo for influentemente negativo, certamente ele nunca conseguirá encontrar seu próprio eixo, seu próprio equilíbrio.
Desconsiderar a mente é, literalmente, dar um tiro no próprio pé. Isso porque, se não há um bom e adequado comando central, não adianta querer que o resto seja bem estruturado ou tampouco que esteja funcionando adequadamente. Inclusive, as chances não somente da desordem, mas de prejuízos propriamente ditos, serão muito grandes. E esses fatores devem ser relevados sempre.
Mas, como podemos auxiliar no controle da mente e começar a usá-la ao nosso favor?
O grande problema então é saber como a mente pode ser usada ao nosso favor, enquanto ela é de real importância. E para isso, três principais fundamentos são necessários e sempre devem ser considerados:
O primeiro passo é focar em seus objetivos. Se você não tem objetivos e não está focado neles, com certeza qualquer lugar para você está bom. Se você não tem pelo que almejar, então o que conseguir é lucro e isso é muito ruim, pois você se limitará ao pouco e nunca deslumbrará coisas melhores (porém, que requerem mais trabalho, claro!).
O segundo passo importante é não relevar influências negativas externas. Aliás, dizer simplesmente para não considerar opiniões externas é dizer para você ser cético. Mas, não é esse o objetivo, por isso dizemos a respeito de influências negativas que, claro, não significam não considerar críticas. Críticas, quando fundamentadas podem nos auxiliar mais do que os próprios elogios, pois nos farão tentar sermos melhores. Porém, existem influências as quais querem te deixar para baixo e, você tem de ser “nulo” a elas, ou seja, ignorá-las!
Em terceiro lugar, mas não menos importante é acreditar em si. Muitas pessoas deixam de ter um poderoso poder da mente simplesmente porque não acreditam em si mesmas. E então, quaisquer coisas as fazem ser colocadas em dúvida. Se você acredita em si, acredita em seu potencial e que pode ser melhor, certamente VOCÊ PODE e ninguém vai tirar isso de você.
Sendo assim, a autoconfiança explícita em brusca pelos seus objetivos os quais ignorarão as influências negativas e que sempre estarão a procura de algo melhor deverão ser seu guia máximo.
Se você tiver uma mente focada nesses três fundamentos, seu corpo apenas será reflexo do que você quer.
Contudo, hoje pudemos compreender o quão importante é a mente e o quão poderosa ela pode ser a seu favor ou contra você. Assim, para que ela possa exercer uma positividade na busca pelos seus objetivos, alguns fatores devem ser considerados de maneira indispensável.
Lembre-se que nada começará de fora para dentro, mas sim, de dentro para fora. Portanto, um “eu” melhor, será um “você” melhor.