Como é ruim ficar o dia todo dizendo que quer fazer algo e realmente não fazer. Porque não conseguimos agir como a mente diz para agirmos. Será procrastinação? Será que estamos apenas acomodados?

Neste período de isolamento social por conta da pandemia de coronavírus, procrastinar pode se tornar um hábito mais comum que o normal. Todos nós somos propensos a sermos procrastinadores por natureza, adiando ou negligenciando tarefas importantes no nosso dia a dia. Adiar tarefas trabalhosas, muito grande e complexas, como tomar decisões ou realizar conversar difíceis, nesse momento tornou-se um desconforto gerando algum tipo de angústia. Há um mecanismo de fuga sendo ativado.

Podemos destacar dois tipos de procrastinadores; o que age de forma consciente e aquele que age de forma inconsciente. O procrastinador que age de forma consciente adia tarefas, atividades trabalhosas e pouco prazerosas, com total consciência, mesmo consciente dos possíveis prejuízos. O procrastinador que age de forma inconsciente, a partir do esquecimento, ou questões emocionais.

Consciente ou não consciente, a verdade é que procrastinar de nada resolve, ela só dá uma falsa sensação de alívio, acabando muito rápido, levando ao sentimento de culpa e preocupação, contribuindo para aumentar os níveis de ansiedade.

Mais do que a falta de vontade de fazer ou o hábito de adiar coisas, a procrastinação é definida por levar a um estado de mal-estar mental em que o pessimismo, a culpa e a falta de estímulo para mudar algo se tornam uma constante.

A boa notícia é que é possível sair do ciclo da procrastinação. Dependerá de você, identifique qual o gatilho que te leva a procrastinar, invista no seu autoconhecimento e enfrente seu desconforto.