Expectativa de vida em queda nos EUA: veja como se cuidar!

No cenário atual, os Estados Unidos enfrentam um problema preocupante: a queda constante na expectativa de vida de sua população. Os números revelam um retrocesso notável, sendo o maior em um século.

Em 2021, a expectativa de vida nos EUA ficou em 76,1 anos, marcando uma queda em relação aos 77 anos registrados no ano anterior, de acordo com dados do Centro de Controle de Doenças (CDC). Os números continuaram em queda em 2022, registrando o menor declínio dos últimos 100 anos.

Esses dados com certeza nos deixam em alerta para a próxima atualização!

Como funcionam os dados de expectativa de vida

Muitas vezes a expectativa de vida é mal compreendida, porque ela não prevê o tempo de vida de um bebê nascido em um determinado ano, pois não podemos antecipar as condições de saúde ao longo de sua vida.

Em vez disso, ela reflete diretamente as taxas de mortalidade durante um período específico.

A recente diminuição da expectativa de vida nos EUA é um sinal alarmante de que milhares de pessoas estão morrendo a taxas mais elevadas do que em anos anteriores.

É tentador atribuir essa queda apenas à pandemia da COVID-19, visto que os Estados Unidos foram profundamente afetados pela doença, com um número impressionante de mortes.

No entanto, reduzir essa explicação a um único fator é insuficiente e simplista.

O que está acontecendo?

O declínio na expectativa de vida é um problema sistêmico que se estende além da pandemia. Nos últimos anos, os EUA mantêm a menor expectativa de vida entre os países de alta renda, e essa diferença continua a crescer. Desde 2010, a expectativa de vida parou de aumentar e começou a diminuir, enquanto em outros países continuou a subir.

As causas desse declínio são diversas e incluem overdoses de drogas, doenças relacionadas ao abuso de álcool, suicídios, diabetes, condições associadas à obesidade e muito mais.

Um fator crucial é a ausência de um sistema de saúde público nos EUA.

Antes de 2020, o custo médio de um plano de saúde individual era de quase US$ 500 por mês, enquanto para planos familiares ultrapassava US$ 1,2 mil mensais. Esses custos proibitivos deixam muitos cidadãos sem acesso a cuidados de saúde adequados, resultando em mais de 45 mil mortes anuais, conforme um estudo de Harvard em 2009. Infelizmente, esse número pode ser ainda maior atualmente.

A queda na expectativa de vida nos EUA é um sintoma de um problema mais amplo e sistêmico que exige atenção urgente. É essencial considerar soluções para tornar o acesso à saúde mais acessível e abrangente para todos os cidadãos, visando reverter essa tendência preocupante.

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Sua saúde é nossa prioridade!

Juntos, podemos enfrentar esse desafio e trabalhar para um futuro mais saudável nos Estados Unidos.