Todos nós já ouvimos essas palavras, na maioria das vezes em cerimônias de casamentos. Não sei se acontece com vocês, mas todas às vezes que ouço essas palavras, sou tomado por um sentimento de compromisso muito grande, entendo que aquele compromisso assumido demandará muito de nossas energias, equilíbrio e grande esforço para funcionar, para fazer dar certo e se fizermos assim seremos “felizes para sempre”, o que muito se falam também nas cerimônias de casamentos.
Entendemos que durante o caminho até a “morte”, daremos tudo o que temos de melhor para que o casamento seja feliz, enfrentaremos as tempestades no caminho, que com certeza virão aos montes, com todo o nosso empenho e apenas descansaremos quando a morte chegar. Ela, a morte, será o fim de tudo e no caso do casamento, faz-se referência à morte física do indivíduo.
Porém, temos ao longo da vida varias e varias “mortes” acontecendo diariamente em nossa jornada. Um emprego que já não esta dando mais, uma amizade que já não faz tanto sentido assim, um relacionamento familiar, uma mágoa, uma ofensa, uma agressão, várias situações vão morrendo ao longo da vida, o que nos faz renascer constantemente a cada momento. Estamos vivendo e morrendo diariamente, desde as pequenas coisas até as vias de fato.
Somo capazes de se adaptar a essas mudanças que nos ocorrem quase que diariamente, muitas dessas mudanças são felizes e outras nem tanto. Algumas se tornam boas ou não tão boas ao longo do caminho, pensamos ser uma coisa e acaba sendo outra totalmente diferente e isso faz parte, é completamente normal.
Agora pare e reflita por um instante em tudo isso: você veste a camisa de fato? Você se esforça para que seu emprego seja feliz enquanto estiver ali desempenhando seu trabalho? Você se esforça para que sua vida financeira seja saudável? Se empenha para que seus relacionamentos, sejam eles afetivos, amistosos, familiares ou comerciais sejam felizes? Você da tudo de si para estar bem consigo mesmo, de mente e corpo? Está comprometido de fato com seus sonhos? Lembrem-se, todos eles podem sofrer uma “morte” e amanhã ou depois teremos que recomeçar e ficarão as lembranças e o aprendizado.
Para enfrentar tudo isso e ainda assim permanecer em pé sem se tornar uma pessoa amargurada é preciso ser forte, mas não no sentido de aguentar tudo sem se abalar, mas no sentido de perdoar. O perdão é a maior ferramenta que temos disponível em nossas vidas, ele nos devolve o equilíbrio e nos conecta com o Divino, seja qual for sua religião, nos devolve a calma e a paz interior para seguir.
Não divague, seja verdadeiro, seja realmente intenso em tudo o que fizer. Faça seu nome ficar gravado na vida daqueles que tiveram o prazer de conviver ao seu lado e não somente na lápide do seu túmulo, faça acontecer e valer a pena. Viva intensamente com honestidade e alegria para você e para os que te rodeiam, “até que a morte os separe.”